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  • Princípios do design inclusivo de apps

    Descubra como compreender as necessidades de pessoas com deficiência pode ajudar você a criar apps melhores para todos. Saiba como tornar seus apps mais inclusivos ao oferecer suporte a diversos tipos de interação, permitir a personalização e adotar APIs de acessibilidade.

    Capítulos

    • 0:00 - Introdução
    • 3:55 - A lacuna de inclusão
    • 8:55 - Suporte multissensorial
    • 12:36 - Permitir a personalização
    • 14:27 - Adotar a API Accessibility
    • 18:46 - Monitorar o nível de inclusão

    Recursos

    • Human Interface Guidelines: Accessibility
    • Human Interface Guidelines: Inclusion
      • Vídeo HD
      • Vídeo SD

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    Olá, eu sou Chris. Oi, eu sou Lisa. Somos designers de acessibilidade. É com entusiasmo que vamos apresentar como você pode ter um app mais inclusivo para pessoas com deficiência. E estamos realmente ansiosos para mostrar o potencial de inovação nesse quesito. Pensar no design do seu app para que inclua pessoas com deficiência é muito importante em uma época em que ele pode ser usado por qualquer pessoa. Há muitas pessoas em todo o mundo que vivem com algum tipo de deficiência, muito mais do que você imagina. Cerca de uma em cada sete pessoas tem uma deficiência. Por isso, é provável que, mesmo que você não tenha uma deficiência, você conheça alguém que tenha. E, ao pensar em como diferentes pessoas com diferentes deficiências vivenciam o mundo, surgem novas oportunidades de design. Ao pensar nas deficiências durante o design, você fará com que o seu app funcione para mais pessoas e também despertará mais criatividade. Neste nosso momento juntos, vamos apresentar ferramentas e formas de pensar para ajudar você a se sentir confiante para considerar deficiências ao projetar seu app. Existem vários aspectos de inclusão.

    Para criar um app realmente inclusivo, é preciso considerar várias coisas. Coisas como fazer com que o app funcione em outros idiomas, considerar o impacto que ele pode ter sobre pessoas de uma raça ou etnia diferente da sua e incluir culturas de todo o mundo. Hoje, vamos falar apenas sobre deficiência, que na verdade é única porque é uma parte universal do ser humano. Os princípios que você aprenderá hoje poderão ser facilmente aplicados a outras áreas de inclusão. Se você não tem uma deficiência, é provável que você ou alguém próximo tenha uma em algum momento da vida. Pode ser uma perda auditiva temporária após um show muito barulhento ou algo mais permanente, como deficiência auditiva parcial ou total. E você certamente vai se deparar com situações em que um mundo pensado para incluir a deficiência teria sido útil. Como estar em um lugar onde não se deve falar alto ou em um lugar onde cada pessoa fala um idioma diferente. Considerar deficiências ao projetar seu app pode beneficiar você e as pessoas que você ama, hoje e amanhã. Quando Lisa e eu consideramos deficiências durante o design, achamos útil pensar nestas cinco categorias: visão, audição, motricidade, fala e cognição. E é muito importante pensar em todos esses sentidos como um espectro, pois cada pessoa é diferente. Sim, todo mundo é tão diferente. Vamos pensar na visão.

    As pessoas costumam assumir que a diferença entre ter ou não deficiência visual é ter visão total ou não conseguir ver nada. Na verdade, há diversos aspectos e níveis de deficiência visual que podem afetar cada pessoa de um jeito. Eu, por exemplo, tenho uma deficiência visual devido a uma forma rara de degeneração macular. Essa condição afeta minha visão central e minha capacidade de ver detalhes. Minha visão é muito embaçada e preciso me aproximar muito para ler ou reconhecer rostos. Mesmo assim, ainda consigo ver cores, luzes e objetos grandes. Ou seja, o meu caso não é tudo ou nada. Tenho "algum" nível de visão, que está em algum ponto do espectro. A simples adição dessa palavra "algum" é suficiente para você se lembrar do espectro da deficiência, ajudando você a tomar decisões de design mais inclusivas. Então, vamos começar. Muita gente pensa na deficiência como uma simples característica do corpo ou da mente. Mas sabe de uma coisa? Ela depende muito do ambiente, e muitas limitações só existem quando há uma distância entre o que o corpo pode fazer e o que a sociedade espera. Em geral, a sociedade presume que todos, quando nascem, não podem fazer muita coisa, vão ganhar a capacidade de enxergar e andar e falar conforme crescerem e vão começar a perder muitas dessas habilidades conforme envelhecerem. A sociedade espera isso, muitas vezes sem nem mesmo perceber. Por isso muitas coisas físicas e digitais são construídas com o pressuposto de que é assim que as pessoas são. Mas isso não é verdade. Cada pessoa tem seu próprio arco. Todos nós temos altos e baixos. E ninguém segue à risca o arco exato que a sociedade espera. Quando existe uma diferença entre o que uma pessoa realmente consegue fazer e o que a sociedade espera, é aí que surge a deficiência.

    Essa é a chamada lacuna de inclusão. Aqui está um exemplo para ilustrar como a deficiência surge dessa lacuna. Vamos imaginar um prédio de dois andares.

    Sem um elevador, uma pessoa cadeirante teria dificuldade para chegar ao primeiro andar.

    Mas isso não seria problema algum se houvesse um elevador.

    Então, pense no seguinte. Se não houvesse um elevador e se as escadas estivessem em construção, ou se não houvesse escadas, até mesmo uma pessoa que consegue andar teria dificuldade para chegar ao segundo andar. Então, o que uma pessoa pode ou não fazer depende muito da forma como o ambiente é projetado e construído. Há uma grande oportunidade aqui para você criar coisas que capacitem as pessoas. A distância entre o que um corpo pode fazer e o que a sociedade espera já inspirou muitas inovações.

    Os próprios microfones surgiram porque as vozes das pessoas não são tão altas, mas, mesmo assim, espera-se que elas falem ou queiram falar para grandes públicos. Os óculos foram criados porque muitas pessoas têm visão embaçada, mas a sociedade espera que as pessoas leiam textos pequenos e vejam coisas à distância. Por fim, os rebaixos do meio-fio. As rampas entre as calçadas e as faixas de pedestres foram inventadas para eliminar o obstáculo do degrau para as cadeiras de rodas. Eu adoro esse exemplo, porque uma invenção tão simples facilita muito a vida de ciclistas, pais com carrinhos de bebê, entregadores e seus carrinhos, além dos próprios cadeirantes. Isso mostra como o design inclusivo tem o poder de melhorar a vida de todos. A lacuna de inclusão é mesmo uma fonte de inovação. Tudo isso surgiu da distância entre o que os corpos podiam fazer e o que a sociedade esperava que os corpos fizessem. Quando inovamos e criamos uma sociedade mais inclusiva pela forma como projetamos os apps e facilitamos a vida das pessoas em um mundo que ainda não foi pensado nelas, a lacuna de inclusão fica cada vez menor e a sociedade fica mais inclusiva, flexível e conveniente para todos. Então, tente encontrar a lacuna de inclusão no seu app e, ao fazer isso, pense em como pode trabalhar com pessoas com deficiências, a fim de evitar suposições que possam levar a resultados indesejados. Como alguém que vive com uma deficiência, tenho essa experiência única que é muito mais valiosa e precisa do que fazer suposições. Na comunidade de pessoas com deficiência, acreditamos em "Nada sobre nós, sem nós". Esse slogan foi cunhado por ativistas dos direitos das pessoas com deficiência que lutaram para que nenhuma política fosse criada sem a participação total das pessoas afetadas. É muito importante não tomar decisões que afetem as pessoas com deficiência sem que elas participem delas. E, como desenvolvedor, ao envolver pessoas com deficiência, você terá novas perspectivas que vão ajudar você a projetar seu app para ser mais inclusivo. Também é pouco provável que você sempre tenha alguém com todas as deficiências trabalhando com você o tempo todo. Então aqui estão quatro práticas que você pode adotar para tornar seu app mais inclusivo, enquanto procura por pessoas com deficiência para colaborar. A primeira é a compatibilidade com vários sentidos. A segunda é permitir a personalização. A terceira é adotar a API Accessibility. E a quarta é monitorar o nível de inclusão. Vamos ilustrar esses pontos com exemplos e apps próprios de desenvolvedores como você. Um dos melhores jeitos de incluir pessoas com deficiência é garantir a compatibilidade com vários sentidos, criando várias formas para as pessoas interagirem com o seu app. Pense nas legendas de vídeos. Muitos vídeos têm sons e fala, mas nem todo mundo consegue ouvir. Oferecer uma forma adicional de acessar essas informações torna o conteúdo mais inclusivo. Também tem a vantagem de tornar o conteúdo acessível às pessoas que conseguem ouvir, mas que estão em locais que exigem silêncio. Possibilitar a obtenção e a inserção de informações de várias formas é a primeira etapa para eliminar a lacuna de inclusão no seu app. Imagine que uma pessoa tenha deficiência auditiva ou que esteja em um local silencioso, como uma biblioteca. Ela poderá desfrutar do que seu app tem a oferecer? Há alguma forma visual de obter as informações? Ou imagine uma pessoa com deficiência visual ou alguém que esteja em uma situação em que não possa olhar para seu dispositivo. Há alguma forma sonora de usar seu app? Considerar os vários jeitos pelos quais as pessoas vão precisar interagir com o app vai ajudar você a pensar em novas formas de usá-lo. É isso mesmo. Veja um exemplo de um novo recurso chamado Leitor de Acessibilidade.

    O Leitor de Acessibilidade permite a personalização da experiência de leitura de qualquer conteúdo na tela. Ele é compatível com diversos estilos de leitura para que você possa sempre ler da melhor forma. É claro que ele também oferece texto visual, que é como a sociedade normalmente espera que as pessoas leiam. Isso é ótimo para pessoas que preferem ler com os olhos. Por outro lado, nem todo mundo pode ou quer ler visualmente. Você pode pressionar Reproduzir e ouvir o conteúdo sem olhar para o dispositivo. Ou também pode usar tanto a visão quanto a audição. Você deve ter notado que as palavras são destacadas à medida que são lidas em voz alta. Isso é ótimo para pessoas que têm algum tipo de deficiência cognitiva, por exemplo, e que conseguem ler melhor quando podem acompanhar visualmente o que está sendo falado. Ao projetar seu app, considere se as pessoas poderão desfrutar do design usando os diferentes sentidos, a visão, a audição, o tato, a voz e as habilidades cognitivas. É fundamental explorar as opções de design, como os recursos visuais, sonoros e táteis. Aqui estão alguns ótimos exemplos do app Crouton. O Crouton é um app de receitas muito legal que oferece um jeito fácil e divertido de armazenar todas as suas receitas favoritas. Vamos nos concentrar nas formas como um usuário pode importar uma receita. Toque no botão + no topo para exibir as opções. Para alguém que talvez não saiba digitar, as opções "From Image" e "From Camera" são ótimas alternativas, pois extraem a receita diretamente de uma imagem. E a opção "From Text" é ótima para quem não consegue enxergar, mas consegue digitar. E há também o modo sem as mãos. Confira. Se você tocar em uma receita, depois apertar o play, poderá tocar no botão de olho no topo para ativar o modo de uso sem as mãos.

    Com ele, você pode seguir as etapas da receita sem precisar tocar no dispositivo. Isso é ótimo para quem tem dificuldade de usar as mãos, ou quando suas mãos estão sujas por causa do preparo da receita. O Crouton é um ótimo exemplo de como um app permite que as pessoas explorem várias maneiras de interagir, seja com as mãos, os olhos ou a boca. Projetar seu app para vários sentidos o tornará muito mais inclusivo. Mas isso não será suficiente para atender às necessidades de todos, então é muito importante oferecer personalização. Em especial, é importante garantir que as pessoas possam personalizar a interface e as interações que acompanham cada um dos sentidos, adaptando a experiência à sua maneira única de ser. Oferecer essa personalização da experiência vai reduzir ainda mais a lacuna de inclusão. Vamos pensar no Leitor de Acessibilidade. Ele oferece opções para personalizar os recursos visuais, o áudio e a experiência de leitura. Para os recursos visuais, por exemplo, é possível ajustar o tamanho da fonte, alterar as cores, escolher caracteres de alta legibilidade na fonte San Francisco ou escolher uma fonte diferente.

    Quais opções você acha que pode adicionar ao seu app para ajudar as pessoas a personalizar a experiência de acordo com suas necessidades específicas? Tenho um ótimo exemplo para isso.

    O Carrot Weather é um app de previsão do tempo que facilita muito a visualização das informações climáticas do jeito que você quiser. É possível personalizar todos os recursos visuais e gráficos. Isso é ótimo tanto para quem quer ver todos os detalhes em uma interface densa como para quem tem algum tipo de deficiência cognitiva e precisa do mínimo de informações na tela. Confira. Podemos passar deste layout repleto de dados para uma interface super simples que mostra apenas o que o usuário quer na tela. E cada layout facilita muito a alteração das opções de personalização. Ao oferecer personalização no seu app, as pessoas podem personalizá-lo de verdade. É assim que um app se adapta às pessoas, em vez de esperar que as pessoas se adaptem a ele. Isso é incrível. Agora que você incluiu suporte a vários sentidos e personalização, a próxima etapa é adotar a API Accessibility para garantir que o app funcione bem com tecnologias assistivas. As pessoas usam as tecnologias assistivas todos os dias. Essas tecnologias são como cadeiras de rodas que ajudam a oferecer uma movimentação livre e independente, bengalas para percorrer os ambientes sem depender da visão e muito mais. Nos produtos Apple, esses são os recursos de acessibilidade que ajudam você a se conectar, criar e fazer o que gosta do jeito que for melhor para você. Você pode adotar vários desses recursos de acessibilidade diretamente no seu app por meio das APIs. O VoiceOver permite que você use um produto com tela sem precisar olhar para a tela. Para ser compatível com ele, você pode adicionar itens como rótulos e ações de acessibilidade com a API Accessibility. A mesma API que possibilita o VoiceOver também viabiliza outros recursos, como o Controle Assistivo e o Controle por Voz, que permitem usar produtos sensíveis ao toque sem precisar tocar na tela. E a opção Texto Maior é outra que é muito importante incluir no seu app. Ela torna o texto até três vezes maior e, com alguns ajustes de layout, você pode deixar seu app bonito e altamente legível. Essas APIs Accessibility são excelentes porque grande parte do trabalho já foi feito para você, facilitando mais à inclusão das pessoas com deficiência nos seus apps.

    Você pode conferir o site developer.apple.com/accessibility para saber mais sobre como adotar as APIs Accessibility. Antes, falamos sobre os rebaixos do meio-fio. Assim como as calçadas são construídas com rebaixos no meio-fio para cadeirantes, é importante adotar as APIs Accessibility para que as pessoas que usam os recursos de acessibilidade também utilizem seu app. A adoção das APIs Accessibility vai ajudar você a eliminar o restante da lacuna de inclusão. Como o Leitor de Acessibilidade integra a API Accessibility, ele também funciona com o Controle Assistivo. Isso significa que você também pode usá-lo sem tocar na tela. Com o Controle Assistivo, é possível atribuir ações a uma variedade de botões que podem ser emparelhados com o iPhone. Esses botões físicos são chamados de controles e podem ser configurados de várias formas.

    Uma configuração comum é ter um botão para acessar o próximo item e outro para selecionar. Na tela, um contorno quadrado se move de um item para o outro.

    Como o Leitor de Acessibilidade funciona com o Controle Assistivo, é possível navegar facilmente até o botão de reproduzir, selecioná-lo e aproveitar a experiência de leitura de áudio.

    Ao projetar um app, considere se ele funciona bem para pessoas que usam tecnologia assistiva, como o Controle Assistivo. Se não funcionar, ou se você não tiver certeza, tente trabalhar com pessoas que usam tecnologias assistivas para encontrar soluções. E lembre-se de que a adoção das APIs Accessibility e os testes com VoiceOver e Controle Assistivo vão ajudar bastante. Vamos conferir outro exemplo. Já ouviu falar do Blackbox?

    O Blackbox é um jogo de quebra-cabeça único em que você resolve desafios usando os diferentes sensores do iPhone. Por exemplo, este desafio usa o giroscópio do iPhone. Com pouquíssimas dicas, podemos resolver esse quebra-cabeça mantendo o iPhone plano e girando-o em 360 graus. A vantagem do Blackbox é que ele é compatível com a API VoiceOver para que jogadores com deficiência visual consigam navegar e resolver desafios. Todos os quebra-cabeças têm áudios como este: "Dica: Um círculo tem 360 traços." Além da riqueza sonora e do design tátil, os rótulos do VoiceOver dão aos jogadores dicas para resolver os quebra-cabeças, mesmo que não consigam ver a tela.

    Então, adote as APIs Accessibility para que as pessoas que dependem dos recursos de acessibilidade também possam aproveitar seu app. Ótimo. Por último, mas não menos importante, devemos monitorar o nível de inclusão. Por mais que você se esforce para deixar seu app inclusivo, provavelmente vai continuar notando a lacuna de inclusão. Pense nisso como um nível tecnológico de inclusão, ou simplesmente nível de inclusão. Isso é normal. A inclusão é uma jornada, não uma ação isolada. O mais importante é estar ciente da lacuna que existe no seu app para que você possa fazer planos para eliminá-la e tomar decisões conscientes ao projetar. Por exemplo, ainda há espaço para melhorar a legibilidade com formatação no Leitor de Acessibilidade e opções para diferentes estilos de leitura. E como esses são aspectos conhecidos, é muito mais fácil planejar e criar os próximos avanços. Nunca esqueça que a lacuna de inclusão é uma oportunidade. E a descoberta da lacuna de inclusão leva à criatividade e à inovação. Então não tenha medo de procurá-la no seu app. Reflita por um instante. Que tipo de lacuna você acha que o seu app oferece atualmente? Procure entendê-la melhor.

    É provável que haja partes da lacuna que você ainda não conhece, então pense em como você pode descobrir mais sobre ela.

    Depois, pense em como você vai colaborar com pessoas com deficiência para eliminar essa lacuna. Ao fazer isso, você vai criar um mundo mais flexível e inclusivo para todos. É isso! Lembre-se de que a deficiência diz tanto sobre o ambiente quanto sobre o corpo. Para saber mais sobre as APIs Accessibility, assista ao vídeo Recursos de acessibilidade no SwiftUI, da WWDC24. Este ano, você pode destacar a acessibilidade do seu app na App Store. Isso ajuda os usuários a saber se o seu app é compatível com os principais recursos dos quais eles dependem. Para saber mais, confira vídeo "Avaliar seu app quanto aos rótulos de acessibilidade", da WWDC25. Esperamos que isso inspire você a criar apps mais inclusivos e ajude a deixar o mundo mais encantador. Agradecemos sua participação.

    • 0:00 - Introdução
    • Projetar apps inclusivos envolve considerar diversos aspectos das características e experiências das pessoas, incluindo idioma, raça, etnia e cultura. O foco desta sessão são as deficiências, que são parte universal da experiência humana. Ao incorporar a deficiência no seu processo de design, você pode tomar decisões mais conscientes e, assim, criar apps melhores para todos. Aproximadamente uma em cada sete pessoas no mundo tem uma deficiência. Pensar no design do seu app considerando as deficiências beneficia a todos, pois limitações temporárias ou permanentes podem afetar qualquer pessoa em algum momento da vida. Existem cinco categorias principais a serem levadas em conta quando se pensa em deficiência: visão, audição, motricidade, fala e cognição. Cada um desses sentidos existe em um espectro, por isso, é fundamental evitar suposições sobre as necessidades individuais específicas de cada pessoa.

    • 3:55 - A lacuna de inclusão
    • A deficiência não é determinada apenas por características físicas ou mentais, mas é fortemente influenciada pelo ambiente. A sociedade frequentemente faz suposições implícitas sobre as habilidades humanas com base na idade e no desenvolvimento, resultando no design de espaços físicos e digitais que excluem quem foge dessas normas. Essa lacuna de inclusão surge quando há uma incompatibilidade entre o que as pessoas podem fazer e o que a sociedade espera. A existência dessa lacuna pode gerar barreiras, mas também impulsiona a inovação. Microfones, óculos e rampas de acesso são exemplos dessas inovações que beneficiam a todos, não apenas aqueles com deficiências específicas. O design inclusivo pode tornar a sociedade mais flexível e conveniente para todos. Para criar produtos e espaços mais inclusivos, evite fazer suposições, envolva a comunidade de pessoas com deficiência no processo e considere apoiar múltiplos sentidos, oferecer opções de personalização, adotar APIs Accessibility e monitorar o nível de inclusão.

    • 8:55 - Suporte multissensorial
    • Para criar um app inclusivo, pense em como pessoas com diferentes habilidades vão interagir com ele. Isso envolve oferecer várias formas de acessar e inserir informações, por exemplo, legendas em vídeos, que beneficiam tanto usuários com deficiência auditiva quanto pessoas em ambientes silenciosos. No novo recurso Leitor de Acessibilidade, os usuários podem personalizar sua experiência de leitura com texto visual, áudio e realce. Esse é um ótimo exemplo de como permitir que cada pessoa consuma o conteúdo da maneira que melhor funciona para ela. Outro bom exemplo é o app de receitas Crouton, que permite importar receitas por imagem, câmera ou texto, além de oferecer um modo de uso sem as mãos para pessoas com limitações físicas. Ao descobrir diferentes opções de design, como recursos visuais, sonoros ou táteis, você pode tornar seus apps acessíveis a um público mais amplo, ajudando a reduzir a lacuna de inclusão.

    • 12:36 - Permitir a personalização
    • Adicionar opções de personalização ao seu app é fundamental para ampliar a inclusão além do design multissensorial. Ao permitir que as pessoas ajustem a interface e as interações de acordo com cada sentido, os apps podem atender melhor às necessidades e preferências individuais. O Leitor de Acessibilidade e o Carrot Weather são exemplos que demonstram isso de maneira eficaz. O Leitor de Acessibilidade permite ajustar o tamanho do texto, as cores e as fontes, enquanto o Carrot Weather oferece recursos visuais e gráficos personalizáveis, desde layouts repletos de dados até versões mais minimalistas, tornando o app mais acessível e fácil de usar para um público maior, incluindo pessoas com deficiências cognitivas.

    • 14:27 - Adotar a API Accessibility
    • Depois de oferecer opções de personalização, adote as APIs Accessibility para garantir que seus apps funcionem perfeitamente com tecnologias assistivas. Essas tecnologias, como VoiceOver, Controle Assistivo, Controle por Voz e Texto Maior, permitem que pessoas com deficiência interajam de forma eficaz com os dispositivos. Ao usar essas APIs, você torna seus apps mais inclusivos. Um ótimo exemplo é o Blackbox, um jogo de quebra-cabeça que implementou as APIs Accessibility para tornar a experiência acessível a todos. Ele usa VoiceOver, descrições de áudio e design com feedback sonoro e tátil para permitir que jogadores com deficiência visual ou baixa visão naveguem e resolvam os desafios.

    • 18:46 - Monitorar o nível de inclusão
    • Criar apps inclusivos é um processo iterativo. Monitore o nível de inclusão durante o desenvolvimento do app. Ao reconhecer essa lacuna e buscar compreendê-la ativamente, você pode colaborar com pessoas com deficiência para tomar decisões mais conscientes sobre o design e reduzir essa diferença. Esse processo resulta em apps mais flexíveis e inclusivos, beneficiando a todos e contribuindo para um ambiente mais acessível.

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